Diane Arbus foi bem além do seu tempo, fazendo uma fotografia crítica, trazendo a vista do público os invisibilizados sociais... aqueles estavam fora do conceito de beleza e estética da sociedade... Uma verdadeira cronista que soube escrever com luz e com a mesma dar a visibilidade e de certa forma voz aqueles "marginais" seres ignorados por uma sociedade cheia de conceitos que só geram pré-conceitos abjetos. Resumindo, ela registrava pessoas comuns, fora dos holofotes sociais, mas que existiam e existem até hoje e nós fotógrafos temos que saber como torna-las visíveis e reais... No olhar do fotógrafo há sempre beleza a ser descoberta
Diane Arbus foi uma fotógrafa norte-americana, a primeira mulher a ter seu trabalho exposto na Bienal de Veneza. Nasceu em março de 1923 e faleceu em julho de 1971, quando tirou a própria vida.
Seu trabalho, em P&B, tinha como ator central pessoas comuns e ou a margem da sociedade. Isso mesmo os excluídos ou podemos dizer invisibilizados na estrutura.
Certa vez ela confidenciou a um amigo que temia ser rotulada de fotógrafa de aberrações. Isso porque revela, em suas fotos um grupo a que a sociedade insistia em não ver.
Ela teve seu trabalho em exposições moveis, sendo admirado por milhões de pessoas por sete anos entre 72 a 79 e entre 2003 e 2006 em uma exposição, também móvel intitulada Daine Arbus Revelations.
Ela enfrentou a depressão, o interesse por fotografia de modo esfriou e isso foi lançando num espaço obscuro de si mesma.
Foi uma mulher de excelência na fotografia, mas para tanto ela estudou, e muito fotografia esteve aulas com Berenice Abbott (1898-1991) Fotógrafa de célebre e conhecida por retratar figuras importantes da sociedade, caminho oposto tomado por Daine.
De posse de conhecimento técnico e artístico, Diane assume uma nova postura, quando troca de equipamento e passa a ter uma linguagem que passa a ser sua assinatura, pois suas fotos quadradas e preto e branco. Ela passa a fotografar com uma câmera no formato 60x60mm uma Rolliflex que usa o formato 120 mm no lugar de sua câmera anterior uma Nikon 35 mm, ela passa a fotografar a médio formato. Quer conhecer um pouco ais desta grande fotógrafa que ouso chamar de “Fotógrafa dos Excluídos” Entre no link a seguir e tenha uma prévia ada vida desta mulher e fotógrafa que estava numa vanguarda a revelar o que a sociedade insistia em fingir inexistência.
Assista no YouTube um pouco mais sobre Arbus, uma fotógrafa além de seu tempo.
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