Imogen Cunningham
Sensibilidade e sentimento nas fotografias
As cenas urbanas e industriais, os temas botânicos, o nu artístico e retratos de grandes artistas da época sempre foram as paixões da fotógrafa Imogen Cunningham. Aliás, no começo do século XX, se destacou por suas fotografias carregadas de sensibilidade e sentimento.
Por muitos anos, quando trabalhava na Vanity Fair, na década de 1930, retratou muitas celebridades, como da artista plástica mexicana, Frida Kahlo. Além disso, as plantas foram ótimos destaques em suas fotografias, tudo muito revelador.
No alto de seus noventa e dois anos, ela parte para mais um projeto; seu último livro no qual retrata idosos, alguns sereus contemporâneos e amigos. O titulo do livro fala por si só: After Ninety (Depois dos Noventa), mas com sua morte, em 23 de junho de 1976 o projeto deste livro foi interrompido. O Depois dos Noventa, foi publicado em 1977 e uma exposição baseada no livro viajou pelos Estados Unidos de 1978 a 1981.
Esta fala escrita por, Lorenz em Imogen Cunningham: Selected Text sand Bibliography: “Muito poucos fotógrafos abrangem a longevidade, a diversidade temática e a visão sublime manifestada por Imogen Cunningham.” Resume bem a obra e carreira de Imogen Cunningham, uma mulher brilhante e Fotógrafa completa, pois soube com sua arte e técnica trazer momentos de reflexão sdobre a realidade e isso fica evidente no seu último projeto quando se expõe imagem daqueles que chegaram a maturidade maior.
E com toda esta trajetória, ela nos apresenta um universo repleto uma arte que com certeza é atemporal, pois sua foto-arte e sensibilidade estão muito além de seu tempo. O que é presente na fotografia como realidade, uma marca de tantos fotógrafos que são referência para todos nós.
Tempo exemplos como de Robert Capa, fotografo de guerra, Diane Arbus, uma fotógrafa fora da estética física, Vivian Maier fotógrafa do cotidiano das ruas; em todos os exemplos vimos fotógrafos e fotógrafas que tornaram sua arte atemporal e com uma visão realmente fora da curva e aproveito para deixar uma frase do grande Robert Capa: " Se sua foto não ficou boa é porque você não se aproximou o suficiente...". Quando vejo esta citação vejo, esta aproximação muito além da aproximação física, vejo isso como não envolvimento por completo com a tua imagem, ou seja, um mergulho real e profundo na relação com tua escrita luminosa naquele instante decisivo que tão bem nos apresentou Cartier Bresson.
Eu tenho uma séria identificação cm essa fotógrafa, mestre Paulo. Esse lado sentimental q ela colocava nas suas imagens era muito expressiva e também do modo q ela fotografava. Diria q ela viveu afrente de seu tempo. Ela soube bem retratar seu estilo. Ótimas referências q vc trouxe pro artigo.
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