A fotografia documental

Podemos ver, claramente que com o acesso cada vez mais facilitado a internet e por sua vez as tecnologias de captura de imagem. Temos marcas expressivas e quase a inimagináveis de fotografias postadas todos os dias, como por exemplo no, Instagram que recebe diariamente nada menos que 95 milhões de fotos por dia. Claro que com este número simplesmente absurdo de produção de imagem diária,, encontramos muito, muito registros bem pessoais estilo selfs, fotos de viagens e cotidiano, coisas comuns. Mas em meio a toda esta gama de postagens, sem pretensões maiores, também encontramos trabalhos de artistas que pretendem apresentar uma fotografia que está a contar uma história, tendo uma narrativa crítica e cheia de verdade e poesia. Uma fotografia que nos apresenta a realidade, as vezes dura outras nem tento, mas que a função principal é nos levar a pensar… refletir sobre esta verdade que vivemos em cada imagem.

Neste nosso novo encontro que destacar a fotografia de alguns escritores luminosos, que nos fazem refletir a realidade que nos cerca e os cerca igualmente. Teremos a companhia de fotógrafos e fotógrafas com um olhar único e sensível. Artista e técnicos, ao mesmo tempo, que fazem uma fotografia que vai realmente além do click, uma fotografia que extrapola o espaço visível da foto impressa ou postada na grande rede.

Larissa Zaidan

Como de praxe… primeiro as damas vamos falar de Larissa Zaidan, uma Paulistana que tem uma trajetória mui rica, iniciada em 2016. Sua narrativa de fortes contrastes já esteve presente em renomados veículos editorais como, California Sunday Magazine, Financial Times entre outros com este olhar diferenciado em 2019 fez a direção de fotografia do curta-metragem 35. A seguir alguns de seus trabalhos documentais.

A fotografia documental

Neste nosso novo encontro que destacar a fotografia de alguns escritores luminosos, que nos fazem refletir a realidade que nos cerca e os cerca igualmente. Teremos a companhia de fotógrafos e fotógrafas com um olhar único e sensível. Artista e técnicos, ao mesmo tempo, que fazem uma fotografia que vai realmente além do click, uma fotografia que extrapola o espeço visível da foto impressa ou postada na grande rede.

5 fotógrafos documentais brasileiros que você precisa conhecer 17 Larissa Zaidan

larissa zaidan (@larizaidan) / Twitter Larissa Zaidan

Larissa Zaidan

Helen Salomão

Agora uma rápida viagem até o nordeste deste Brasil, país rico de imagens e sobretudo uma prato cheio para escritas e narrativas luminosas que nos façam refletir e muito sobre a realidade que nos cerca. Vamos para Bahia; falar de Helen Salomão.
Helen, começou a fotografar quando tinha seus dezessete anos e segundo ela mesma não tinha, lá grandes pretensões com suas escritas luminosas (como eu ouso chamo a fotografia). Na verdade de inicio a fotografia não era seu plano de carreira profissional, ela desejava ser uma advogada, o que para a felicidade de nossos olhos e mentes não aconteceu.

Com o passar do tempo, Helen foi percebendo que a justiça teórica era uma e a realidade parecia ser o inverso e ela começa a perceber que ali não seria seu lugar de protagonismo. Ela ainda estava dentro do projeto jovem aprendiz, quando um colega apareceu vendendo o seu passaporte para a literatura luminosa e neste espaço ela viria a ser protagonista de sua história e de tantas que viria a contar através da luz. Foi dentro de um espaço de estudo, um pré-vestibular que ela compreendeu sua relevância e da sua história que não estava nos livros e sim ao seu redor e começa a sua jornada em retratar a realidade e beleza que nela existe. Navega então pelos mares do documentário visual. Buscando apresentar uma realidade que pode ser vista sem dor e sem servir para engrossar estatísticas negativas que estamos acostumados a ver. Pois, principalmente para a mídia comercial, vender a dor e tragédia social é algo banal, mas o grande diferencial é mostrar o belo levantar a autoestima de uma comunidade como um todo exaltando seus valores e pertencimentos de saberes e é isso que Helen faz com maestria em suas escritas luminosas.

Helen, começou sua jornada como autodidata assim como tantos grandes ícones da fotografia mundial.

E Helen diz, que desde que a escrita luminosa entrou em sua história passou a ser seu trabalho e sacerdócio por assim dizer... Hoje Helen trabalha com uma fotografia autoral. Nesta sua caminhada dentro da fotografia ela optou por foto documentar a realidade e começa a se perceber como artista da escrita luminosa e cria ao conceito , pessoal, da fotopoesia ou como ela também chama de fotoconexão. Sua escrita luminosa busca nas ruas esta poesia e conexão que são elementos reais em sua escrita. A presença do humano é um fator fundamental em sua composição e sua fotografia vai realmente além do click. Nela, Helen Salomão exalta a negritude em sua beleza e força.

Para conhecer melhor esta grande artista e sua escrita luminosa e documental deixo aqui dois links para continuar conhecendo o trabalho de Helen Salomão.

https://www.facebook.com/helesalomao https://www.instagram.com/helesalomao/

A seguir vamos ver alguns de suas escritas luminosas.

Canon Helen Salomão

Helen Salomão: ''Periferia sem sangue, a poesia e a não padronização dos corpos femininos” — SUBTILE Helen Salomão

Helen Salomão

Gabriel Chain, é um foto jornalista especializado em foto de conflitos armados, como guerras. Um Paraense nascido em Belém venceu alguns concursos de destaque como, o New York Festivals duas vezes vencedor do mesmo.

Chain faz constantes coberturas para a CNN, TV Globo e Spiegel e foi indicado ao Emmy. Desde de 2011, focou seu trabalho em cobrir a guerra na Síria.
Ele percorreu a Síria registrando os conflitos a partir de sua ótica através de suas lentes. Em 2015 fotografou para a CNN em Kobani, que estava totalmente destroçada, usando drones para ter melhores escritas luminosas das ruínas. Chain, costuma acompanhar exércitos em missões para registrar momentos importantes. Já esteve em Gaza, no Irã e nos campos de refugiados na Turquia e Jordânia. Com esta vivência ele passa em suas escritas luminosas toda a realidade dramática das aéreas de conflito além de com isso nos apresentar um outro olhar sobre os conflitos.

Podemos perceber em suas narrativas visuais, Gabriel nos mostra uma realidade única que ele diz que a apresenta, mas não deseja quer ninguém vivencie o que ele registrou em loco. Neste caso o fotojornalista não somente faz registros preciosos informativos, mas como também faz uma narrativa pessoa dos conflitos, indo suas fotos bem além dos clicks fazendo de sua fotografia documental uma ferramenta de denuncia e alerta dentro da narrativa documentarista de suas fotos.A seguir vamos ler as suas narrativas, que são muito ricas e que nos levam a reflexão... o melhor desemprego é o desemprego do fotografo de guerra e conflitos armado, quando não mais existirem estes.

Não se trata de trazer a guerra até nossos olhos e sim denunciar este flagelo da humanidade, ou melhor da falta de humanidade... Papel primordial do fotografo é ter a responsabilidade sobre nossa arte e oficio.

Seguem os links para acompanhar o trabalho deste grande profissional:

https://www.instagram.com/gabrielchaim/ https://foto.espm.br/gabriel-chaim-a-guerra-atraves-das-lentes/

Gabriel Chain