Fotografia... Guardiã da memória cultural.

 A fotografia cumpre papéis específicos dentro da sociedade desde que se popularizou .

Ela é denunciante, ela muitas vezes é profilaxia  ou simplesmente reporta a realidade de modo objetivo. Mas no cumprir quaisquer destes papéis, ela sobre tudo revela a identidade coletiva desta ou daquela sociedade sendo guardiã iconográfica da história cultural.
Quando o fotógrafo documentarista, por exemplo, revela a realidade da manifestação religiosa de determinada comunidade; ele a cada fotograma ele guarda e muitas vezes resgata a cultura local... tornando-se uma espécie de guardião desta manifestação cultural , deste saber do inconsciente coletivo, através de sua escrita luminosa.
Muitas vezes ritos "secretos" foram revelados e com isso foram preservados a partir da narrativa visual de algum fotógrafo  que ousou "revelar" tais segredos.
A fotografia tem o pap3l primordial de ser testemunha ocular da história, na verdade, nós fotógrafos somos escribas contemporânea cronistas sociais. E é por estas posturas naturais que a fotografia se torna guardiã da memória de uma coletividade. E a cada dia que passa isso se torna mais e mais presente com a popularização da fotografia digital, sobre tudo com o advento dos smartphones e das redes sociais que viraram verdadeiros diários pessoais, aonde a matéria prima é a luz e com ela vai sendo revelada a cultura regional e ou de cada grupo social.
Quando falo da fotografia como guardiã  da cultura posso citar eventos religiosos e culturais diversos que vão de encontros religiosos a até manifestações festivas como um tambor de Minas uma folia de Reis que junta num só evento religião e...
Vamos ver o trabalho de alguns escritos luminosos que são os escribas visuais que guardar através de suas lentes estas manifestações culturais... Escolhemos o nome deste importante fotógrafo Ueslei Marcelino, premiado com o maior dos prêmios do jornalismo internacional que é o Pulitzer de fotojornalismo. Ueslei, nasceu em Brasília e por coincidência no dia do fotógrafo 2 de setembro, um predestinado a abraçar a fotografia como ferramenta de transformação, sim transformação porque muitas mudanças vieram, a partir das denúncias feitas através da escrita luminosa. Em 2019 ele foi agraciado com o prêmio maior do jornalismo internacional como citado acima. Sua obra vem neste resgatar ou no mínimo preservar a memória cultural de nossa nação, sobre tudo um pouco da memória indígena. A seguir vamos ver alguns trabalhos deste grande profissional da escrita luminosa. Segue o link para acompanhar o trabalho deste grande profissional. https://www.instagram.com/uesleimarcelinooficial/

O Fotógrafo - Ueislei Marcelino



















Foto de Ueislei Marcelino













A seguir uma seleção de fotos relacionadas com esta guarda da memória cultural de nossas raízes através do olhar fotográfico.
Temos o Tambor de Criola, Candomblé, Jongo, Círio de Nazaré, Forró e carnaval, estas são manifestações culturais, que misturam religiosidade. O que faz parte da formação cultural de nós brasileiros, que somos uma mistura absoluta de crenças e sons.
Imagens que ilustram este  texto foram retiradas da internet, são apenas para ilustrar e  como não tivemos acesso aos créditos caso sejam identificados os autores desta escritas luminosas  favor entrar em contato com nosso blog. 
(Fotógrafo e Jornalista)
Por Paulo Santana 

 







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