Musica e fotografia, eterno namoro
Quando Falamos da relação da fotografia unificada com as artes, nos vem logo aquela ideia de que alguém vai ficar minimizado e isso não ê uma verdade é simplesmente um medo Cultural.
Digo medo cultural porque parece que uma manifestação artistica vai se sobre pôr a outra; algo estilo Roma se sobrepondo à Grécia e sendo culturalmente subjugada ou pelo menos tendo uma influencia absurda sobre os romanos.
No nosso caso sou obrigado a admitir que a fotografia contém ou detém em si todas as artes, ou pelo menos pode retratar todas elas... até mesmo a música , com o seu silêncio tão vivido.
Sim vivido pois na música há o momento do silêncio que nos leva a uma contemplação, mesmo que momentânea deste vazio sonoro, aonde viajamos no tempo e no próprio espaço.
Assim o silêncio da fotografia muitas vezes retrata este instante contemplativo em meio a sonoridade da melodia.
Fotografia e música vão ter seu encontro mais forte no cinema aonde em muita e se não na maioria das vezes a música vai complementar o clima da foto, induzir--nos ou nos conduzir dentro da narrativa desta ou daquela situação retratada pela imagem.
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| Cena de Amor, Sublime Amor - www.cinetoscopios.wordpress.com |
O movimento capturado pela fotografia durante a execução de um instrumento nos traz a tona nossa memória auditiva ao vermos esta ou aquela escrita luminosa...
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| Show Soul Diva - Por Paulo Santana |
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| Show Soul Diva - Por Paulo Santana |
Confesso que enquanto escrevo este texto me vem diversas imagens que me remetem a músicas. Neste dia que, aqui no blog escrevo, o Brasil perdeu a diva do rock brasileiro, Rita Lee e eu lembro de ter feito a cobertura de um show dela em Petrópolis (Rio de Janeiro) e logo me vem a lembrança sonora que a imagem dela me traz. Outro momento que me vem a memória é o show Soul Diva com três negras divas da música brasileira. E cada fotografia revela alma da letra que estava sendo cantada e ficou em mim marcada.
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| Rita Lee Arquivo Folha de São Paulo |
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| Show Soul Diva _ Por paulo Santana |
Esta é junção da fotografia e música num namoro harmonioso e sempre no melhor dos tons revelando no silêncio os tons fortes da vida. E assim continuamos a jornada do pensar fotografia.
Por Paulo Santana.
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