A força da Imagem X Emoção da Imagem

 Hoje vivemos um mundo de imagens, são produzidas por dia no mundo, tantas fotografias por profissionais ou amantes da arte de fotografar.

Muitos destes escritores luminosos apenas escrevem, mas não vão a fundo em suas narrativas.

Outros escrevem narrativas consistentes e reflexivas até certo ponto, mas ainda fica algo por terminar.

E a pergunta que se faz viva e presente: - O quê está faltando nesta ou naquela escrita? 

Pode ser que tecnicamente nada falte, mas será que estamos pensando o suficiente antes e durante nossa escrita que é tão veloz. 

A fotografia é algo muito veloz em sua construção, mas que exige reflexão e observação. Na verdade exige a espera  e a paciência, mesmo sendo tão dinâmica e imediatista a revelar de modo realista o que estamos a ver. 

Somos, enquanto fotógrafos, caçadores e pescadores precisamos esperar com muita, muita paciência o momento adequado do disparo. 

Um sorriso, uma troca de olhares, uma queda ou um chute a gol tudo isso ocorre em um uma fração de segundo e neste mesmo instante temos que efetuar o disparo que pode mudar a história individual ou até mesmo coletiva ou simplesmente eternizar um momento.






A fotografia, com certeza, é muito mais que um click e mais que o apertar de um botão. Um fotograma, ou de um sensor sendo sensibilizado, está carregado de uma história, sim uma história; traz toda uma bagagem de uma vida até este momento único.  

O fotojornalista no calor da matéria tem que passar de modo claro um fato, a emoção daquele instante, seja este de alegria ou de dor profunda, como o pranto de uma mãe ou euforia de uma jogadora num momento do gol por exemplo. 

E esta emoção tem que  ser passada em uma fração diminuta de temo aonde entra toda emoção, todo saber e cultura desse fotógrafo ou fotógrafa e por isso, anteriormente, comentei que a fotografia se faz... como disse: Sebastião Salgado: - A fotografia se faz com toda nossa cultura, com todos os nossos sabres até o exato instante do click.

Sendo assim a  fotografia é construída, por nossos saberes, nossa técnica e sentir.


Por Paulo Santana

Cinegrafista Fotógrofo e Jornalista

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